segunda-feira, 19 de março de 2007

Dicas e orientações para interagir com pessoas com deficiência

Dicas e orientações para interagir com pessoas com deficiência


Pessoas que usam muletas ou cadeira de rodas

-Pergunte se a pessoa necessita de ajuda e de que forma você pode ajudá-la.
-Ao caminhar com uma pessoa que usa muletas, respeite o ritmo de seu andar e mantenha-se próximo, porém fora do caminho.
-No ônibus, posicione-se atrás da pessoa para subir e na sua frente para descer as escadas.
-Ao guardar as muletas, procure deixá-las ao alcance de seu usuário.A cadeira de rodas é percebida pelo usuário como extensão de seu corpo.
-Evite apoiar-se na cadeira para não dificultar os movimentos. Ao conversar com uma pessoa na cadeira de rodas, sente-se de modo a ficar na mesma altura do seu olhar.
-Não use as vagas de automóveis destinadas às pessoas com deficiência física. Ao estacionar ao lado de uma vaga reservada, deixe espaço suficiente para que a porta do outro automóvel possa ser aberta.
-Não estacione em frente a rampas ou em locais reservados para portadores de deficiência.



Pessoas que têm paralisia cerebral

-A pessoa com paralisia cerebral apresenta movimentos desordenados e involuntários do corpo, membros e face, tem dificuldade de articulação da fala.
-A paralisia não compromete as funções cognitivas. Por isso, não se deve confundir com deficiência mental.
-Caso não compreenda a mensagem, tenha paciência e peça para que ela seja repetida.


Pessoas com deficiência auditiva

-Há vários níveis e tipos de perda auditiva, que pode variar de leve a profunda.
-Dependendo do tipo, a pessoa pode utilizar aparelho auditivo ou realizar implante coclear.
-Alguns deficientes aprenderam a Libras (Língua Brasileira de Sinais) e outros desenvolveram a fala.
-Ao falar com uma pessoa surda, busque o contato visual, fazendo com que ela olhe para você.
-Fale em velocidade normal, para facilitar a leitura labial.
-Não grite, a não ser que lhe peçam para levantar a voz.
-Dirija-se sempre à pessoa surda, mesmo quando ela estiver com um intérprete.
-Use expressão facial e corporal para demonstrar seus sentimentos (sem exageros).
-A pessoa surda não percebe mudanças de tom ou de emoção na voz.
-Em eventos, providencie avisos visuais e um intérprete na Língua Brasileira de Sinais.
-Se for exibir filme ou programa televisivo, ofereça tradução ou legenda, ou providencie um roteiro para facilitar a compreensão.


Pessoas com deficiência visual

-As pessoas cegas necessitam de equipamentos e apoios para sua efetiva inclusão.
-Usam o sistema braile para leitura e escrita, o soroban para o aprendizado de números e cálculos, a bengala para locomoção e o cão-guia para orientação e mobilidade.
-Ao guiar uma pessoa cega, nunca a puxe pelo braço ou pela bengala.
-Fique à sua frente e ofereça o seu braço.
-O movimento do corpo proporcionará orientação e segurança.
-Ao guiá-la, alerte-a antecipadamente sobre obstáculos como poças de água, buracos, bueiros etc.
- Se estiver conversando, avise caso precise se afastar, pois a pessoa pode continuar falando sozinha.
- Direcione as mãos da pessoa cega no sentido do encosto do assento ao ajudá-la a sentar-se, e avise se a cadeira possui ou não braços para que ela possa se orientar.Pessoas com deficiência mental
-Trate-as como as demais pessoas e jamais as subestime. Sempre enalteça suas capacidades e possibilidades.
-Facilite a participação e a cooperação de pessoas com deficiência em diferentes situações.
-Evite comparações.
-Favoreça seu desenvolvimento físico, social e mental, aceitando-a no meio.
-Propicie oportunidades de participação em atividades rotineiras.
-Ouça com paciência quem tem comprometimento da fala e não complete as frases por ela.
-Permita que a pessoa se sinta à vontade para exercitar a comunicação.


Considerações comuns a todas as deficiências

-Converse sobre as causas, dificuldades, preconceitos, necessidades e possibilidades das pessoas com deficiências.
-Ajude a família que tenha um membro com deficiência a encontrar programas de saúde e de reabilitação.
-A escola contribui de forma decisiva para o desenvolvimento e inclusão de pessoas com deficiência.
-Possibilite a participação da pessoa com deficiência nas atividades comunitárias pelas quais ela tenha preferência.

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